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domingo, 7 de fevereiro de 2010

Salvador lança campanha em plenária representativa



Dezenas de lideranças sociais e políticas atendem chamado do Omi-Dùdú e abraçam defesa das ações afirmativas

Por Jaqueline Barreto e foto de Alberto Lima

“O embate ideológico na sociedade contemporânea se dá na grande mídia. Os grandes meios de comunicação são contrários às políticas de ação afirmativas. Então, está nos parecendo que só podemos contrapor esse ataque às cotas tivermos condições de comprar espaços nos jornais para dar a nossa versão dos fatos. Afinal de contas, a grande mídia cobre esse tempo de modo desigual”, declarou o jornalista Fernando Conceição durante abertura da plenária da campanha Afirme-se!, que ocorreu em Salvador na quinta-feira, dia 4 de fevereiro, às 18hs, na Biblioteca Pública dos Barris. Iniciativa da ONG Omi-DùDú, a campanha Afirme-se! Pela Manutenção no STF das Políticas Afirmativas! visa mobilizar recursos para inserção midiática através da compra de páginas inteiras em 4 grandes jornais de circulação nacional (Folha de S. Paulo, O Globo, O Estado de S. Paulo e Correio Braziliense), além de expor 4 placas de outdoor em 8 capitais brasileiras. O valor atualizado da campanha fica em mais de R$ 1 milhão.

Fernando Conceição, idealizador da campanha, explicou que o STF (Supremo Tribunal Federal) é uma corte suprema que julga o caráter constitucional das leis no país. O questionamento sobre uma provável inconstitucionalidade das cotas nasceu de dois processos que estão em trâmites no Supremo: um de estudante da UFRS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e outro de uma advogada do Partido Democratas (DEM) de Brasília, referindo-se às cotas na UnB. “Através desses anúncios iremos mostrar que cerca de 56% dos brasileiros, segundo dados do Instituto Datafolha, são a favor das políticas afirmativas. Vamos mostrar também que os alunos que entraram pelo sistema de cotas tiveram rendimento igual ou superior aos demais estudantes que não foram beneficiados pelo regime cotista”, enfatizou, lembrando ainda que o Presidente do STF, Gilmar Mendes, foi orientador da tese de doutorado da advogada do DEM.

Atitude

Walter Altino, representante do Atitude Quilombola, frisou que a adoção das políticas afirmativas é fruto da luta histórica do movimento negro e afirmou que a campanha precisa ser abraçada por todas as instituições que trabalham com o setor marginalizado do país. “Vou tentar conseguir uma quantia de R$ 500,00 com o Atitude Quilombola”. De acordo com Jerônimo, da UNEGRO, o movimento deve organizar, o mais rápido possível, uma campanha midiática como a proposta pelo Núcleo Omi-DùDú e, além disso, promover também uma mobilização em forma de caravanas. “Temos que nos unir. Nos dias das audiências, entre 3 e 5 de março, teremos que ter em Brasília, na porta do STF, pelo menos umas 50.000 pessoas”, frisou.

“A gente vai ter que bancar a mídia para que ela divulgue o que a gente pensa. Os oprimidos vão se juntar para garantir a causa dessa luta. Precisamos ter no carnaval um adesivo com o slogan “Afirme-se! Faça sua doação já!”, destacou a vereadora Olívia Santana do PC do B, garantindo ainda que o seu mandato se compromete em fazer uma doação à campanha.

Segundo João Jorge, Presidente do bloco afro Olodum, a instituição se compromete em mobilizar durante o carnaval através de placas no carro de som, balão, slogan da campanha na fantasia carnavalesca, divulgação pelo site do Olodum e, durante o trajeto, suscitar reflexões sobre a importância da articulação nacional.“ Nos dias 3 a 5 de março o ministros irão ouvir as vozes das ruas, da população afro-descendente”, pontuou. Ao final da plenária, os militantes e representantes das instituições decidiram pela abertura de uma conta bancária que ficará sob responsabilidade do Fundo Brasil Direitos Humanos, criação de um conselho político que deverá coordenar a campanha nacionalmente com membros da Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Porto Alegre. Além disso, foi criado um conselho pragmático composto pelo Instituto Mídia Étnica, Palavra de Mulher Lésbica, Fórum Baiano de Juventude Negra, Atitude Quilombola, Omi-DÚDú, CEN, UNE, UNEGRO e Salvador pela Paz.

Fonte: www.nucleoomidudu.org.br / Tel /3334-5982/3334-2948/ASCOM/ Jaqueline Barreto

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